Sou Paulistana, tenho uma filha maravilhosa que me dá muito orgulho (a modelo principal do blog) e uma colaboradora que me ajuda nos trabalhos de casa. Tenho muitos amigos, graças a Deus, e peço a Ele que os abençoe sempre, assim como à minha família, que é pequena, mas leal e honesta. Sou servidora pública estadual há quase 30 anos, me considero uma boa profissional e gosto muito da minha função. Sempre fui apaixonada por fios (até os elétricos - rsrsrs) e a minha distração nas horas de folga é brincar com eles... Assim, aprendi a tecer à
MÁQUINA (na Lanofix Tricomatic), à
MÃO, em
TEAR de TRICÔ,
TEAR QUADRADO,
TEAR RABO DE GATO,
CROCHÊ (inclusive o
TUNISIANO) e não me atrapalho em
BORDADOS (Tecidos ou Telas).
Como tudo começou: cresci entre fios, pois minha mãe fazia tricô e bordava. Naquela época usava-se muito malha de lã bordada à mão e a minha mãe sempre foi muito boa em trabalhos artesanais! Bem... “filho de peixe, peixinho é”. Então, minha mãe ganhou a Lanofix "Tricomatic” (Alguém se lembra? Ainda tenho!). Minha mãezinha, que Deus a tenha, não sabia manuseá-la, mas tinha o manual. Vocês não têm idéia de quantas roupas fiz naquela máquina. Somente em 2005, resolvi comprar a Lanofix SK280. Comecei, então, a fazer cachecóis e polainas para treinar e hoje, sempre que tenho tempo, teço uma peça ou outra. Adoro criar e as peças que faço são exclusivas, em sua maioria. Através de pesquisas na Internet sobre trabalhos feitos à máquina, acabei entrando em comunidades sobre Tear, que era uma febre e... eu embarquei! Em um "site" encontrei um
PROJETO DE TEAR DE TRICÔ e não tive dúvida: imprimi o projeto, confeccionei o meu tear e matei a saudade! Aprimorei, fazendo teares para as amigas, que quiseram aprender a tecer, até que fiz o Tear Regulável de Tricô, o Tear Quadrado e o Tear Rabo de Gato. Uma pausa para uma pequena estória sobre estes teares. Aprendi a trabalhar com o Tear Rabo de Gato aos 7 anos de idade: era feito em “carretel” de linha, com 4 pregos em volta do furo central. Com o Tear de Tricô, depois dos 15 anos e era bem mais simples do que agora, mais rústico. Foi uma senhora mineira, Lurdes, quem me apresentou a técnica e, àquela época, eu desconhecia o nome. Bom, eu jamais imaginei que voltaria a tecer aqueles longos “rabos de gato” e cachecóis, depois de tanto tempo. O mundo dá tantas voltas, não é verdade? A partir daí, adquiri os pontos na
CENTER-LÃ, fiz uma amostra de todos eles e os divulguei em comunidades de tear no “Orkut” (outra febre) , juntamente com uma amiga “Regina Céli” (pessoa que se tornou muito especial em minha vida). Com a troca de conhecimentos, acabei criando um grupo no “Yahoo” denominado “Tear Manual”, onde publiquei os gráficos dos pontos que possuía e que fizeram um sucesso relativo. Assim e no início de 2006, comecei a planejar e montar este “Blog”. Não foi fácil, mas conclui e publiquei no final do primeiro semestre do mesmo ano.
Confesso que isso me deixa muito feliz, pois é uma grande realização ver meus trabalhos publicados e pessoas de todo lugar tendo acesso a eles.
Como é bom poder compartilhar! É, sem dúvida, um sonho que se tornou realidade e, por isso, aqui fica o meu agradecimento a todos que colaboraram para esta realização!
Beijos,
Angela Maria
(data original da postagem: março de 2006)